Eduardo Leite e Lula tomam posse neste domingo

Fotos: Divulgação

O governador Eduardo Leite (PSDB) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumem neste domingo, 1º de janeiro, as gestões para os próximos quatro anos. Primeiro governador reeleito da história do Rio Grande do Sul, Leite toma posse na manhã deste domingo, às 10h, junto com o vice, Gabriel Souza (MDB), na Assembleia Legislativa em sessão solene, presidida pelo deputado santa-mariense Valdeci Oliveira (PT).

Além do governador reeleito de forma inédita, Gabriel é o primeiro deputado estadual na história do Estado eleito vice-governador. Depois da posse no Legislativo, Leite (à esq.) e Gabriel atravessam a rua até o Palácio Piratini para a transmissão do cargo pelo governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB). As duas cerimônias tendem a ser muito tranquilas, a única preocupação é com possíveis protestos nas rodovias gaúchas por manifestantes contrários à eleição no presidente Lula.

Já em Brasília, a posse de Lula para seu terceiro mandato e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), ocorre à tarde, às 15h, em sessão solene no Congresso Nacional, sob um grande aparato de segurança e tensão, em virtude de episódios que antecederam a cerimônia. Entre eles, a tentativa de invasão à sede da Polícia Federal com depredação e incêndio a ônibus na Capital Federal e a ameaça de um atentado a bomba próximo ao aeroporto de Brasília.

Só a Polícia Federal disponibilizará mais de mil agentes para a cerimônia e trabalhará de forma integrada com a Polícia Militar e a Polícia Civil do Distrito Federal, além da Força Nacional, para proteger o presidente, os 17 chefes de Estado que confirmaram presença na posse e tanto os apoiadores do presidente eleito quanto dos manifestantes contrários ao petista. Na Praça dos Três Poderes, o governo do Distrito Federal limitou em 30 mil o público que vai poder acompanhar a subida da rampa no Palácio do Planalto e o discurso de Lula do Parlatório.

O domingo será um dia em que os olhares internacionais estarão voltados para Brasília e que se tenha a festa da democracia de um país que respeita o resultado das urnas como registro. E sem violência.